quarta-feira, 12 de janeiro de 1994

Meu diário


Aqui estou... pode me acontecer tudo, mas sempre voltarei pra você. Pode passar muitas pessoas em minha vida, mas estável, só mesmo você. Qual será teu sexo? me pergunto... Talvez sempre te quis como algo masculino. Como o único homem permanente até agora em minha vida. O único homem que sabe me dividir, porque sabe que nunca deixarei de ser sua.

Já se passaram oito anos, e até hoje me mantenho fiel; de alguma forma sim. Nem um ano sequer te esqueci, alguns dias talvez, até mesmo meses, mas você sempre soube me esperar e me ter.

Você me tem nua, sem máscaras ou fantasias para te conquistar, me tem pura, pois sabe que nem um homem saberá me tocar. Me tem feliz, triste, delirando e muitas vezes me tem chorando e sofrendo... As vezes, ou melhor agora, penso que você gostaria não só de me ter em palavras, alguns toques, raros beijos... e só. Será verdade que me conhecendo como ninguém, você realmente seja masculino? e me ame como nunca nem um homem me amará? E muitas vezes sofre por não ter um meio de tocar em im e me ter fisicamente?!